São Paulo, segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

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"Imposto e verão são problemas no país", diz Gloria Coelho

FOLHA - O que você mais sente falta depois da separação de Reinaldo Lourenço?
GLORIA COELHO - Eu não tenho sentido muito falta ultimamente. Já chorei, mas eu sou uma fênix, sou forte. Foi um tempo maravilhoso da minha vida. O Reinaldo continua amigo nosso, está sempre junto da gente. Uma porta se fecha, mas dez se abrem.

FOLHA - Quando você decidiu que moda seria sua profissão?
GLORIA - Eu tinha 13 anos, tinha uma costureira que vinha em casa e eu fazia os modelos para ela fazer os vestidos. Até que minhas amigas me pediram para desenhar roupas para elas também.

FOLHA - O que atrapalha a moda feita no Brasil?
GLORIA - Falta produção, investimentos, máquinas e existe esse círculo vicioso: as roupas não vendem muito, e não vendem porque são caras, e são caras porque o imposto é alto. Além disso, falta responsabilidade das pessoas. Eu marco encontro com uma amiga e ela atrasa duas horas. Outro problema do Brasil é o verão, as pessoas ficam muito fora de casa, descompromissadas. Pode perceber que no inverno você fica mais reflexivo.

FOLHA - Tempos atrás falavam que você copiava estilistas internacionais. O que você tem a dizer sobre esse comentário?
GLORIA - Eu nunca ouvi falar disso, mas tenho uma resposta. Para você se soltar, tem que primeiro fazer a academia. Depois que aprende, você pode se soltar e criar sua própria autoria.


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